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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

XINTOÍSMO NO JAPÃO

                   
                   Xinto ou Xintoísmo, a religião oficial do Japão, é denominada mais corretamente pelos japoneses "Kaami-o Michoi", que significa o "caminho dos deuses". Traduzindo esta frase para o chinês, temos "Shin-tao, cuja abreviação é Shinto, xinto, que é seu nome popular. 
                  Alguns estudiosos japoneses dizem que esta religião é do sétimo seculo a.C., outros, porém, dizem ser bem mais antiga. 
                  As escrituras japonesas compõem-se de duas seções: o Kojiki ou "Registro de assuntos antigos", e o Nihon-gi, As "Crônicas do japão", que foi elaborada no oitavo século de nossa era. Existem outros livros sagrados descrevendo o cerimonial do xintoísmo e contendo poemas religiosos. 
                   O "Kojiki afirma existirem oitocentos mil deuses e deusas, todas descendentes de duas divindades originais, Izanagi e Izanagai. 
                   Essa religião é muito popular e venera a sagrada montanha  Fuji-Yama.
               Embora o Budismo tenha influído consideravelmente na civilização e na orientação dos japoneses, a religião nacional do Japão continua sendo o Xinto  (literalmente: caminho dos deuses). 
                 Para formar esta complicada crença, que é hoje professada pelo povo, concorreram, principalmente, três elementos. 
  1. As crenças populares das raças de que originariamente descende o povo japonês;
  2. Sua organização político-social;
  3. A cultura ético-religiosa, vinda da China, através da Coréia, pelos fins do século IV.
                  O Xinto possui uma particular mitologia, como dominadores do Céu e da Terra, três poderosos deuses solitários e invisíveis. Seguem-se, hierarquicamente, casais de divindades masculinas e femininas, que geraram um considerável número de outras divindades, as quais personificam o Sol, a Lua, as forças da natureza etc. 
               Ao imperador foi sempre, e ainda é, reconhecido a direta descendência da deusa do Sol e, portanto, o sagrado dever de governar o povo. 
               Esta tenaz tradição tem, indubitavelmente, concorrido para a unidade política e moral do Japão, para a disciplinada obediência às leis e ao orgulho nacional, profundamente sentido pelo povo. 

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