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segunda-feira, 20 de agosto de 2018

25 DE DEZEMBRO - NATAL E O NASCIMENTO DE JESUS



                A dada escolhida por Mitraístas para o nascimento de Jesus foi 25 de dezembro. Sua escolha foi bem planejada, pois esta data já era comemorada pelos pagãos em suas festividades da brunária que era uma orgia em homenagem a Saturno, que, por sua vez, mais tarde deu origem ao carnaval em outra data. 
                  No hemisfério norte, o solstício de inverno ocorre entre os dias 21 e 22 de Dezembro, quando o sol atinge o seu afastamento máximo da linha do Equador, tornando as noites longas e marcando o início do inverno.   
              O dia 25 de Dezembro era conhecido como a data do Natalis Solis Invicti, ou nascimento do sol invencível. Já era muito comemorada e os mitraístas acharam conveniente defini-la como a do nascimento oficial de Jesus Cristo, cuja verdadeira data não se sabia. 
                  Neste dia os pagãos sempre comemoravam o Nascimento do Sol Invencível e, assim, ficaria mais fácil sua aceitação como data de nascimento do maior líder cristão. 
               Nas festividades eram utilizados enfeites de luzes (velas) em árvores e troca de presentes. Ao se converterem cristãos, os pagãos mantiveram o costume e o trouxeram para sua nova fé. Este culto pagão ao Sol Invencível teve de ser reinventado, sincretizado e cristianizado, passando a ser a data oficial do nascimento de Jesus Cristo. Na Bíblia não há nenhum mandamento ou instrução para celebrar o nascimento de Cristo.
                  Acredita-se que a tradição de montar uma árvore de natal em casa tenha surgido em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães durante o período colonial, quando estes vieram morar na América. 
                A festa de natal teve sua origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo. 
                 O presépio é um altar a "Baal" (deus supremo da religião fenícia, consagrado desde a antiga Babilônia; é um estímulo à idolatria. Seus adereços são simbologias utilizadas na festa do deus Sol. A tradição da montagem de presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XII. 
                O Brasil, que é um país com maioria cristã, comemora a abertura do natal com a "Missa do galo" que é celebrada diante de um presépio e suas figuras relacionadas à Babilônia. Quanto ao bom velhinho, Papai Noel, os estudiosos afirmam que foi inspirado no bispo chamado Nicolau que nasceu na Turquia em 280 d.C. Ele era um homem de bom coração que costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximos às chaminés das casas. 
                Depois deste breve histórico, podemos dizer que falar de natal é falar de Jesus Cristo. É uma festa tradicional e belíssima em que há confraternização e grande felicidade, principalmente entre as crianças.
                Passados vinte séculos o nome de Jesus Cristo continua vivo e sua presença marca a esperança, a vida e a fé de todo o mundo civilizado. Sem dúvida é a Ele que se deve todo este envolvimento psíquico de emoção, compaixão e fraternidade da espécia humana. 



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