Os Cibchas ou Muíscas eram uma tribo que tinha uma linguagem própria, a chibcha. Viviam no planalto central da Colômbia e formavam a Confederação Muísca. Dividiam-se em duas confederações: A Hunza da zona norte, cujo soberano era zaque, e a Bacatá da zona sul, cujo soberanos era zipa. Ambas as confederações situavam-se nas terras altas dos atuais departamentos de Cundimarca e Boyacá, na região central da Colômbia.
A família linguística "chibcha" compreendia de populações semi-selvagens, como aquelas das florestas da Costa Rica e do Equador, e populações de civilização mais elevadas, como os Muístas do planalto de Bogotá.
Por causa das escassas e contrastantes fontes de informação e de pesquisa, as notícias sobre a religião dos povos Chibcha são muito limitadas e imprecisas.
A mitologia é rica de divindades: Chiminagua é o criador do céu e da terra; Batchué era a deusa mais venerada, porque, surgia do lago Ibagué, foi aquela de quem derivavam os Chibchas. Mas, entre todos os personagens mitológicos, o mais famoso é o herói cultural dos Muíscas: Bochia, mensageiro do deus Chiminagua.
O culto religioso era ministrado por sacerdotes chamados Xeques, os quais herdavam o cargo. Não existia hierarquia sacerdotal.
Os Chibchas acreditavam que a alma cumpria, depois da morte, uma viagem subterrânea, para chegar ao ponto que lhe assinalavam, segundo a conduta observada pelo defunto, na terra; os maus eram tragados por poços habitados por aves ferozes; os bons, ao invés, gozavam de uma celestial bem-aventurança.
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