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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

AS SEITAS HINDUÍSTAS - INDUÍSMO


                 Considera-se o hinduísmo como a mais antiga das religiões existentes, mas pode-se por seriamente em dúvida o seu direito ao título de "religião". 
                  Os hindus ortodoxos têm acreditado em toda a espécie de teísmo, politeísmo e panteísmo. Adoraram qualquer qualquer objeto de sua preferência, ou mesmo, virtualmente, nenhum. Entretanto eram reconhecidos como hindus, de boa estirpe e normal, os que não violassem flagrantemente as regras da casta, e por esta ofensa não tivessem sido expulsos da mesma.
                 Em um país composto de diferentes raças, onde a fé é tão interessantemente sentida, o culto vivo e imaginário e as autoridades religiosas tão tolerantes, era inevitável que se formassem múltiplas seitas religiosas, as mais importantes são aquelas que exaltam o culto a Siva, de Vixenu e de Sakti (esposa de Siva). A enorme massa do hinduísmo, entretanto, é ainda animista. Uma das manifestações mais populares é a atração do hindu devoto pelas peregrinações às montanhas e rios sagrados.
                 Os objetos de veneração e culto nos templos hindus causam muita surpresa aos turistas visitantes não familiarizados com a história da religião primitiva. Os hindus educados, naturalmente, rejeitam essa feição primitiva, moldando uma religião mais pura que a das massas.
                A primeira das três situa Siva no centro do culto. Realmente, se é mesmo verdade Siva é o deus da destruição, é também verdade que, sem Siva, não haveria renascimento. 
              Os Sivaístas representarão, de certo modo, a corrente menos conservadora e mais evoluída. De fato, eles julgam que, para atingir o brahman, seja necessário, antes de tudo, renovar-se e evoluir, rasgando as trevas da ignorância. Por isso os Sivaístas se encontram na vanguarda, nas novas vias do saber e da ciência. 
             A seita Vaishnava considera, ao invés, digno da máxima adoração Vixenu, o conservador. Ele é o único que pode ser indicado aos homens como modelo. Em suas nove reencarnações (de quem a mais famosa é aquela de Rama, celebrada no Ramayana, um dos poemas épicos hindus), o deus Vixenu baixou à Terra em forma humana, trazendo, de cada vez, aos homens a salvação e impedindo que o mundo fosse destruído. 
              Outra seita pratica o culto de Krishna (outra reencarnação de Vixenu), representado como um jovem gentil e belíssimo, o mais popular dos deuses. Atribui-se a Krishna o Canto do bem-aventurado (Bhagavadgita), outro grande poema filosófico que tem sido comparado à Bíblia da religião católica. 
                 Na Índia de hoje, Ghandi é a mais importante personalidade de sedução espiritual. Muitos adeptos e seguidores o consideram como líder de uma nova seita. Esses seguidores, entretanto, se ocupam  mais com questões políticas e econômicas do que de assuntos religiosos. 

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A Índia é a terra das peregrinações, que lhe caracteriza a vida religiosa e social. Numerosos são os locais-metas das visitas dos hinduístas: Benares é considerada a cidade sagrada por excelência. 
   Shadu, o asceta hindu, literalmente, significa "aquele que renunciou". O ascetismo é considerado o mais elevado estado da vida religiosa e é tido também como ideal nacional. O Shadu vive isolado do mundo, alimenta-se uma única vez por dia e a comida lhe é fornecida pelos crentes. Um rosário, uma tigela e um tridente constituem seu único patrimônio.
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