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sábado, 18 de agosto de 2018

A DIVISÃO DO ISLAMISMO EM SEITAS



                   Desde o século I da Héjira, surgiram divergências de ordem política, a que somaram, mais tarde, dissensões em matéria dogmática, prejudicaram a unidade do islamismo, dando  origem a numerosas seitas religiosas. As grandes divisões, em que se desmembrou até hoje o islamismo, são essencialmente três: Sunitas, Xiitas e Ibaditas. Os primeiros, que compreendem a maioria dos Muçulmanos, representam a religião ortodoxa, que se consideram os descendentes diretos de Maomé e os verdadeiros adeptos da sunnah (ou seja, a prática do profeta). Possuem uma particular organização política e religiosa, como todas as demais seitas muçulmanas. A seita dos xiitas é a segunda em importância no mundo islamita. Seguidores de Ali, marido de Fátima (que era a filha de Maomé) e quarto califa, eles consideram soberanos legítimos os três califas precedentes: Abu Bakr, primeiro fiel adepto do profeta; Omar, ao qual e deve a organização do império árabe; Otmã, cuja morte assinalou o início das lutas civis e religiosas no seio do Islã. Outra importante seita islamita é constituída pelos Ibaditas, seita formada após violentas dissenções com o califa Ali. 
                Notável importância teve ela na história política e religiosa do islamismo, seja pela influência que suas idéias dogmáticas exerceram no desenvolvimento religioso muçulmano, seja pelas sanguinolentas insurreição ao tempo das dinastias dos Omíadas e dos Abássidas. Além, destas, existem muitas outras seitas islamitas, algumas de caráter exclusivamente religioso, outras baseadas em opiniões e considerações políticas. 

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A casa e o túmulo de Maomé, foram transformados em mesquita, após sua morte. A primeira construção foi ampliada e completada com quatro minaretes. Destruída e depois reedificada, atualmente é constituída por um amplo pátio quadrado, rodeado por um longo pórtico, sustentado por mais de trezentas colunas. 
A  mesquita é o centro da vida religiosa e civil dos Muçulmanos. E, portanto, é o centro da vida social e política árabe. Ali é ministrada a justiça, conservado o erário e praticado o ensino jurídico-religioso. 
As preces obrigatórias dos fiéis podem ser feitas também em casa, mas, se recitadas na mesquita, são muito mais meritórias. 
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