O que explica a sobrevivência desta religião milenar, em condições tão difíceis, é a importância dada à prática do culto, a qual segue passo-a-passo os princípios morais, e está a eles intimamente ligados. Deus é recordado aos fiéis em todos os momentos do seu dia. O trabalho é precedido e seguido pela prece; ao voltar para a casa, o fiel beija o escrito em que se acha encerrada a bênção; a refeição, preparada escrupulosamente conforme as normas da pureza, inicia-se e termina sempre com a bênção. Cada estação tem, além disso, sua festa, que é uma mensagem divina; a Páscoa, que comemora a intervenção de Deus na libertação do povo da escravidão do Egito; o Pentecostes, agradecimento ao Senhor por haver distribuído a Lei; os tabernáculos, com que se festejam os frutos da terra nascidos pela generosidade do Senhor; o Ano Bom, com o ritual que celebra o tempo, advertência e expressão da eternidade divina; o Kippur (dia da reparação), em que o absoluto jejum, a prece e a meditação são compensados pela alegria da reconciliação com Deus e com o próximo.
De quanto ficou dito, resulta claramente que o pensamento religioso hebraico é a premissa necessária ao Credo cristão porquanto é no sólido trono do Velho Testamento que o Evangélio se enxerta para completar a escritura e cumprir a promessa, revelando universalmente, que a era messiânica se realizará para todos os homens de boa vontade, no reino de Deus.
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Os Hebreus começam desde crianças a aprender as leis de sua religião, contidas no Sagrado Rolo. Essa leitura desenvolve-se geralmente, aos sábados, nas sinagogas.
Ainda hoje, na América, vivem muitos Hebreus, que ali podem livremente praticar os cultos de sua religião. Isto também acontece no Brasil, onde há respeito a todas as crenças.
Na sinagoga o rabino dá aos fiéis a bênção e, para que possa ser compreendida por todos os presentes, é pronunciada em duas línguas: em hebraico e em inglês.
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