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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

O LAMAÍSMO - DALAI LAMA



             Quando o Budismo entrou triunfante no Tibete, ali encontrou, ainda, uma religião de caráter animístico, assimilada dos mongóis, com os quais a população estivera em estreito contato. O príncipe de Lhassa, convertido à nova crença, chamou para seu território alguns monges, que ali pregaram uma doutrina, em parte muito semelhante ao Budismo Mahayana e, em parte, ao culto de Shiva (a divindade hindu), a que se ajuntaram, em seguida, elementos entrelaçados ao primitivo tibetano.  Após um período de decadência, o Budismo teve, no Tibete, no século X, um poderoso impulso. Foi fundada uma grande escola budista, edificados templos suntuosos e traduzidos muitos livros sagrados. 
              Cerca do século XV, graças ao Tson K'apa, a ordem religiosa tibetana organizou-se e, hierarquicamente, adquiriu autoridade política, com a criação de mosteiros de proeminente importância. Nasceu, assim, o Lamaísmo. Em seguida - tal como o sistema criado pelo cristianismo - o poder temporal e o espiritual foram unificados e entregues a uma única autoridade máxima, o Dalai Lama, que reside em Lahassa. O governo teocrático é composto de conselhos e de monges, que transcorreram sua vida nos grandes conventos budistas. 
         O Dalai Lama é venerado não apenas como chefe reinante, mas também como pessoa sagrada, porquanto e considerado a encarnação viva de um grande santo budista do passado, protetor do Tibete. Quando morre, o Dalai Lama encarna no corpo de um nascituro. O sucessor é, então, procurado e descoberto, por "divina inspiração e mediante provas especiais", entre os meninos nascidos no mesmo dia em que o Dalai Lama abandonou seu invólucro mortal. 

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