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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA DO BUDISMO



              Não se conhece quando. exatamente, tenha sido constituída a ordem monástica budista. Um início pode considerar-se o primeiro núcleo de discípulos a quem Gautama concedeu o poder de consagrar outros. 
             A missão dos religiosos budistas jamais se explicou como um verdadeiro e próprio sacerdócio, porquanto o budismo não é um sistema de fé e de ritos. Além disso, porque seu princípio fundamental é a renúncia e o desapego ao mundo, falta  uma autoridade central para cuidar dos interesses da igreja na terra. 
              A ordem religiosa compreende leigos e monges. Tanto a uns como a outros são impostas algumas austeras regras de vida, que se concretizam no seguintes mandamentos: 
  1. Não se deve matar nenhuma ser vivo; 
  2. Não se tomará aqui que não lhe foi dado; 
  3. Abster-se dos prazeres ilícitos; 
  4. Não mentir, nem caluniar; 
  5. Abster-se do uso de bebidas alcoólicas; 
                Além disso, as ações devem ser inspiradas nas quatro virtudes budistas: renúncia, mansidão, esmola e perdão. Os leigos cumprem ação meritória fazendo peregrinações e contribuindo para construir e manter o decoro dos tempos. 
           Mas o Budista ideal é o monge que segue estritamente a senda da verdade. A ele competem outras obrigações, como cuidar da instrução religiosa dos jovens, oficiar nos funerais e nas cerimônias do templo. Ele deve respeitar três princípios: a pobreza, a inocuidade e o celibato. É quase sempre vegetariano e pode comer somente quando lhe oferecido, uma única vez por dia. Pessoalmente , nada possui além da tigela pra os alimentos, um agulha e um rosário de 180 contas, que ele vai desfiando durante a meditação. 
           Os ritos budistas, que constituem mais ou menos em recitar os sermões do Mestre,  de solenizar iniciações religiosas ou celebrar especiais ocorrências, realiza-se nos mosteiros ou nos pagodes. Estes últimos são relicários, alguns de aspectos importantes, em que se conservam os restos mortais ou escritos, preces ou imagens do Mestre, como símbolo de fé imperdível na sua doutrina. em certos templos, as estátuas do Buda são em tal número que dão a impressão de uma multidão de pedras. Todavia, o verdadeiro budista não e um idólatra. As estátuas dos pagodes não reproduzem o semblante de Gautama, mas sua figura simbólica, e possuem apenas os objetos de reviver a lembrança da perfeita personalidade do Mestre. 
             A ordem religiosa ora escrita, une e se mantém mais ou meno fiel à primitiva tradição, sofreu modificações substanciais em vários países de crença budista, segundo as correntes ou as seitas que ali prevalecem. 





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