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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

O IMPERIALISMO MUÇULMANO **


               Como sabemos, Maomé conseguiu formar um poderosíssimo exercito. O objetivo era subjugar outros povos e impor-lhes sua nova fé monoteísta.
               Apesar das inevitáveis discórdias, surgidas entre os maiorias das religiões, para a sucessão de Maomé foi diferente.  Abu Bakr, que foi o primeiro a assumir os poderes soberanos, em nome de Alá e seu profeta, com o título de califa (vigário), pôs logo em prática a expedição já preparada por Maomé, ao Norte, contra o império bizantino da Síria e, a este, contra o império dos Persas. 
             A esta, seguiram-se outras afortunadas empreitadas. No governo do califa Omar e de seus sucessores, foram ocupados a Mesopotâmia e todo o planalto iraniano, até a palestina e o Egito. O imperialismo árabe, cujas bases Maomé lançara em nome da religião, triunfou com uma força e uma rapidez realmente surpreendentes. Para esta incrível sorte, concorreram vários fatores, dentre os quais, as qualidades militares e o caráter  ardoroso dos homens que compunham os exércitos árabes. 

                 Durante o século IX ( III da Hégira), sob a segunda dinastia dos califas Abássidas (descendentes de Abas, tio do profeta), a vastidão do império, os abusos dos governantes periféricos e as tentativas de rebelião das populações subjugadas tornaram necessárias algumas transformações. As autoridades políticas foram separadas das espirituais e a estas últimas foi confiada a tarefa de procurar prosélitos por toda parte. Assim, conforme as regiões submetidas, surgiram Muçulmanos persas, egípcios, sírios, turcos, etc. A maravilhosa arte que floresceu nesses países demonstra quanto eles foram contagiados pelo encanto do islã. 
                 Bem cedo o imperialismo árabe se tornou imperialismo muçulmano e a capital, que fora transferida para Cufa (pelos próprios árabes, fundada depois da conquistas persa), passou para Damasco e depois para Bagdá. No século seguinte, os navios muçulmanos, que tinham dirigido suas proas para a Itália meridional, conseguiram, em breve, subtrair aos Bizantinos o domínio da Sicília, onde permaneceu durante dois bons séculos. Não se pode negar que o domínio sarraceno (nome dado na Itália aos conquistadores) se, a princípio, semeou pavor e ruína, não deixou, mais tarde, de contribuir notavelmente para a civilização. 

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A Ka'bah (ou caaba) é uma construção maciça e cúbica, de 15 metros de altura, com apenas uma porta a dois metros do chão. 
No interior, há uma bela série de mármores, ornamentada com damascos e arabescos de ouro. Ela encerra a Pedra Negra.
A caaba, que abre suas portas três vezes por ano, fica ao centro do pátio da Mesquita da santidade. 
Cinco vezes por dia, do alto do minarete, a voz do muezim convida os muçulmanos para a prece. Para que a oração seja válida, é preciso que o fiel se encontre em estado de pureza - que se obtém com a ablução do corpo (lavagem do corpo ou parte dele) - que o rosto esteja voltado para o lado da Meca e que o tempo para a prece seja aquele fixado regularmente. 

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