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terça-feira, 21 de agosto de 2018

HOSTILIDADES E PERSEGUIÇÕES AO CRISTIANISMO



                   O novo movimento religioso minava pela base a religião e o prestígio do Estado. Recusando reconhecer o culto oficial pagão, cometia-se crime político por rebelião às instituições, o que equivalia à acusação de traidor da Pátria. Por esse fato, foram tomadas severas medidas repressivas contra os Cristãos, com prisões, condenações e perseguições, que se tornaram mais ásperas ao tempo de Nero, Domiciano, Trajano, Marco Aurélio e Sétimo Severo. Adorar Júpiter Capitolino ou a Deusa Roma, significava, para os romanos, reconhecer lealdade à autoridade imperial. Qualquer outra forma de crença era, portanto, inaceitável. 
             Mas, quanto mais cruenta se tornava a repressão, tanto mais o número dos convertidos aumentava. Isso levou os poderosos a considerar que, de fato, o Cristianismo era um verdadeiro perigo nacional, que se devia reprimir, a qualquer custo. Para restaurar a tradição romana, foram tomadas sangrentas e ferozes medidas de caráter geral, antes de Décio (249), depois por Valeriano (257) e, finalmente por Diocleciano e seus sucessores, mais ou menos entre os anos 302 e 310.
               Neste último período, no qual se tentou aniquilar pelas raízes o Cristianismo, passou para a História como a "era dos mártires". 
                   O número de mártires, nos últimos séculos, antes da chegada de Constantino, foi realmente elevadíssimo. Os historiadores acham-se concorde em celebrar  excepcional força espiritual e consciente serenidade demonstrada pelos Cristãos, que enfrentavam o martírio. Foi o exemplo desses mártires que contribuiu para a confirmação do sobrenatural, constante da fé cristã, e a suscitar nos corações uma nova esperança e um novo credo. 


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