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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

O REINO E A CISÃO

                    

                  Lá pelo ano de 1025 a.C., por exigência do povo, foi instituída a monarquia. O primeiro rei foi Saul, da tribo de Benjamim, a que se seguiram Davi e salomão. Este último, graças à alcançada organização política, pode dedicar-se a obras pacíficas. Salomão desenvolveu o comércio e a navegação enriquecendo o país com obras públicas e erigiu, com grande magnificência, o Templo, em Jerusalém, para onde fez levar a Arca Sagrada (ou a Arca da Aliança), que continha as Tábuas da Lei que Moisés colocara no tabernáculo, um espécie de tenda, que até então substituíra um templo real e próprio. Mas a dinastia de Davi caiu minada por lutas intestinas e descambou para um cisma, após o qual o reino foi subdividido, em 935 a.C., em reino de Israel, ao norte, tendo Samaria como capital, e o reino de Judá, ao sul, com Jerusalém como capital. 
               O primeiro durou apenas 210 anos, depois do que foi conquistado pelos assírios; o segundo conservou-se independente durante três séculos e meio, até que Nabucodonosor, o rei caldeu que reinava na Babilônia, lhe destruiu a capital, em 586 a. C., reduzindo os Judeus a escravos. Teve início, assim, à diáspora, isto é, a dispersão de um povo, que daí por diante seria sempre obrigado a procurar asilo em todos os recantos da terra e ao qual ficara, como única herança, uma sólida tradição e uma fé em que os concertos de Deus, de nação e de código moral são inseparáveis. 
                Todavia, 50 anos depois, quando a Babilônia foi ocupada pelos Persas, os Hebreus retornaram à pátria e reconstruíram o templo em Jerusalém. 

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Depois da fuga do Egito, um único templo era destinado o culto: o tabernáculo, espécie de tenda circundada por um recinto onde eram celebrados os sacrifícios. 

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