Total de visualizações de página

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A CHEGADA DE CONSTANTINO E A VITÓRIA DO CRISTIANISMO



              O ano 305 foi de grande importância para a nova igreja que sofria grande perseguição. Naquele ano houve a abdicação de Diocleciano e isto fez recrudescer a luta entre aqueles que queriam apoderar-se do supremo poder. Maxêncio, usurpador do império, em Roma, enfurecia-se contra o Cristianismo, na tentativa de abafar-lhe a difusão. Constantino, que, com o título de Augusto, comandava as legiões romanas na Gália, voltou vitorioso à Itália e marchou para Roma, a fim de desembaraçar-se de Maxêncio. 
                 Percebendo a inutilidade das ferozes repressões, Galeno Augusto, do Oriente já havia revogado os decretos de perseguição em 311. Constantino, conhecido na história como grande estrategista militar,  chegou ás portas de Roma disposto a derrubar o usurpador Maxêncio e suas milícias. Para conquistar a simpatia dos Cristãos, ele disse que, ao chegar teve uma visão, que ele mesmo, mais tarde  narrou, de  uma cruz que brilhava no céu, em torno da qual se destacavam as palavras in hoc signo vicees (com este sinal vencerás).  Levantando logo um estandarte ornamentado com a cruz e com aquele mote. Numa feroz batalha, às margens do Rio Tibre, com a ajuda dos cristãos, conseguiu derrubar Maxêncio e, entrando triunfante em Roma, dedicaram-lhe o Arco de mármore que ainda hoje se vê, perto do Coliseu. Em seguida, ele adotou nos lábaros de suas legiões a cruz com as letras X e P (em grego, Chi Ro), iniciais do nome de Cristo. Foi o mesmo imperador Constantino que amanou, no ano 313, o famoso Edito de Milão, que punha termo às perseguições, declarando lícita a liberdade de cultos, restituindo os bens confiscados, permitindo, incentivando e mandando construir  novas igrejas por todo o império. Aboliu o sacrifício da cruz, proibiu o combate de gladiadores e declarou-se oficialmente cristão. Sessenta e sete anos mais tarde, Teodósio I, proclamado imperador, emanava o edito com que reconhecia o Cristianismo como a única religião do Estado. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário