RELIGIÃO DAS POPULAÇÕES MÉXICO ANDINAS

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           As crenças das populações que, antes da descoberta de Colombo, habitavam as regiões da América, compreendidas entre o México e o Peru. Estas populações possuíam alto grau de civilização, bem superior àquele dos demais povos do continente americano. Eram civilizações florescentes no sudoeste da América do Norte e surgiram aproximadamente no período entre o ano 1000 e 1500.

         Da primeira parte daquele período pouco se sabe acerca dos mexicanos. Tradicionalmente atribui-se aos Toltecs o surgimento de uma civilização do século XII, a qual desapareceu com a invasão e conquista do país pelas tribos do norte, os nau-arianos. 

           Destes nau-arianos, uma tribo, a dos Astecas, ganhou-lhes gradativamente a supremacia, cristalizando a nova civilização mexicana (Asteca, a partir de cerca de 1399 a 1519, quando Cortês conquistou o país para a Espanha. 

          Eram elas: 

                    ASTECAS - Indígenas do Mexico. Constituíam uma tribo do grande povo Nahua, cujas origens se perdem na lenda e no mito, mas que se supõe habitassem a região do Aztlán, situada, ao que parece, entre o Novo México, a Califórnia e a Flórida - EUA.

              INCAS - Povo do antigo império peruano, cujo território atingiu uma extensão máxima, de Norte a Sul, de cerca de 3.000 quilômetros e, de Leste a Oeste, de cerca de 500 quilômetros. 

              MAIAS - que do México setentrional, emigraram para o sul e se difundiram pelos territórios da América Central (Iucatã, Guatemala, Vera-cruz). A civilização deste povo teve épocas de esplendor, durante o velho império e no renascimento. Achados arqueológicos testemunham os eventos históricos dos Maias cerda do ano 230 a.C. 

                 CHIBCHAS - pertencentes a tribos andinas, que habitaram os territórios da América Central, na região dos planaltos de Cundinamarca e de Bogotá, na Colômbia. 

                Um estudo mais aprofundado da religião asteca revela traços de semelhança com a egípcia. As Teocalli, ou "morada dos deuses", eram grandes pirâmides, menos bem construídas que as do Egito, mas com esta parecendo em tamanho e forma. A da cidade do México media na base 375 x 300 pés, e tinha 80 pés de altura. 

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                   Os ritos religiosos das populações México-andinas eram realizadas em templos abertos, em forma de pirâmide truncada, em cujo cume, suficientemente amplo e aplanado, havia lugar para as edículas, para os sacerdotes, para as vítimas, para a pedra de sacrifício. Degraus, construídos em redor da pirâmide, permitiam o acesso ao cimo do templo. Entre outras, a mais famosa é aquela situada em San Juan Teotihuacani, chamada Pirâmide do Sol. 

            Uma das construções (características remanescente) dos Zapotecas, encontradas no México, é constituída por um túmulo, com a base em forma de cruz e com as paredes minuciosa e geometricamente decoradas. Esta disposição depende, provavelmente, da importância que atribuíam os Zapotecas, em seus cultos, aos quatro pontos cardeais. Algumas jovens, escolhidos entre as mais belas do povo, eram designadas ao serviço do templo de Cuzco onde, entre outras coisas, deviam conservar permanentemente o fogo sagrado. Os sacrifícios de humanos atingiram proporções gigantescas e seus crânios eram guardados e empilhados aos milhares. 

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