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segunda-feira, 3 de junho de 2019

A EXPANSÃO DO BUDISMO FORA DA ÍNDIA --

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                Nos primeiros trezentos anos após a morte de Gautama, o budismo difundiu-se, com extraordinária rapidez, em toda a Índia e no Ceilão. O rei Asoca, que reinou de 272 a 231 a.C., declarou-o religião de Estado. Mas, um século depois, mal aguentando o povo as ásperas perseguições, o Hinduísmo voltou a prevalecer, e os discípulos do Iluminado levaram o verbo do Mestre para além dos limites da terra onde ele pregara sua doutrina. 
           No primeiro século da era cristã, peregrinos e monges budistas transpuseram as montanhas, para irem à China, enquanto doutos chineses realizavam inversamente a viagem, dirigindo-se à Índia, para trazerem, mais tarde, para o seu país, os textos budísticos, que traduziram e difundiram entre a população. 
            A seguir, houve conversões na Coréia, no Japão e, depois, a doutrina penetrou fortemente no Tibete, país que é considerado, ainda hoje, em certo sentido, a fortaleza do budismo. Finalmente, graças aos florescentes tráfegos, na índia, a religião se difundiu no sul, firmando-se sobretudo no Sião e na Birmânia. "Não creiam no Mestre porque respeitam o mestre, mas em todas as doutrinas que, examinadas e analisadas, demonstrarem ser capazes de conduzir ao bem de todos, e naqueles que acreditam; nelas se firmem e tomem-nas para eu guia". 
              Com estas palavras, Buda assinalava os mais vastos limites de tolerância de sua doutrina. Nenhuma surpresa, portanto, se os discípulos, ao pregá-la, a houvessem, então, enriquecido de elementos não genuínos, adaptando-a ao caráter das várias populações com quem chegavam em contato e a tenham até assimilado, em alguns casos, às pré-existentes superstições dos vários países. Isso explica o aparecimento de várias correntes budistas tão diferentes entre si, que parecem, por vezes, religiões diversas. 
                 Aquela que mais de afasta do budismo tradicional e ortodoxo (o Hinamayana) que baseia sua doutrina na razão e exalta a dignidade e o exemplo individual, é a corrente Mahayana (literalmente "veículo maior") baseada, ao invés, na fé no sobrenatural e na misericórdia. 
                  Esta corrente, que se inspira na figura de um santo budista, que jurou não penetrar no nirvana enquanto toda a humanidade não se houver salvado com ele, é fervidamente seguida pela maior parte das populações da Ásia setentrional e Extremo Oriente. 
                  A figura do Gautama está aqui divinizada em um santo redentor, chamado Amitabha Buda (de infinita Luz) e a ele o povo se dirige, com confiança e devoção. Amitabha Buda mora em um paraíso circundado por luminosos raios, onde todos os fiéis esperam poder chegar ao fim de sua vida terrena. 
                  No Japão, o budismo, embora tenha que competir com o culto nacional do Xintoísmo, ocupa, entre as religiões, um posto muito importante. Duas são as principais seitas budistas japonesas: a seita Chin-chu, que, praticando o culto de Amitabha Buda, é a mais seguida pelo povo, entre o qual realiza larga obra de assistência e a seita Zen, cujos adeptos são os da mais nobre tradição budista. 
         Os adeptos da religião budista, seja qual for sua condição, seguem sempre em peregrinação aos lugares sagrados, onde estão os santuários de Buda.  
                  O templo de Buda é um relicário. Cada pagode (ou estufa) é construído, de fato, com o objetivo de conservar, em imperecível memória, alguma coisa que tenha materialmente ou idealmente, pertencido a Buda. O lugar mais rico de pagode é a cidade sagrada de pagam (Birmânia), que conta cerca de milhares deles, muitos dos quais em ruínas. Pagam é com seus santuários, uma importante meta de peregrinação. 

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