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quarta-feira, 5 de junho de 2019

O HINDUÍSMO OU NEO-BRAMANISMO

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             Para melhor entendimento destas religiões, é importante começar pelas mais praticadas na Índia. 
            O Hinduísmo é uma religião que extrai sua origem diretamente do Bramanismo, deve ser considerada a mais antiga. Remotos, e todavia, aceitáveis testemunhos da primitiva fé do hindus, foram nos fornecidos pelo Vedas (literalmente: saber sagrado), que são textos onde foram reunidos pensamentos, hinos, preces, escritos litúrgicos, alguns dos quais remontariam ao século XV a. C. Destes textos, resulta que, inicialmente, o culto dos Hindus era voltado para a adoração das várias forças da natureza, que eram personificadas por divindades celestes, atmosféricas e terrestres. Dentre os ritos sacros, o mais importante foi o sacrifício ou holocausto, que era tornado ainda mais solene com a cremação do deus da prece e senhor das criaturas, Brahmanespati. Este rito acompanhado por práticas mágicas, tinha um duplo objetivo: propiciatório e exploratório. Ele era celebrado no lar doméstico, ou, então sobre uma era, ao ar livre, por ocasião de nascimentos, iniciações ou funerais. Para celebrar o sagrado ofício, foi proposto um sacerdote (brahman) ou brâmane. 
            Lentamente, o termo brahman passou a assumir o significado de "lei suprema" e de realidade eterna, em contraste com o mundo material, considerado transitório e caduco. 
               Aconteceu assim que a primeira forma de culto progrediu rumo à metafísica. O atman, que, nos mais antigos livros dos Vedas, significa "vento", "respiração", passou a significar alma, de cujo conhecimento o homem pode aprender o significado de todas as coisas, de todas as verdades. Mais tarde, foi concebida uma forma única, para harmonizar o princípio do brahman com que aquele do atman. Nos textos remotos dos Vedas, encontra-se expresso o cenceito de que "a realidade é uma, mas os sábios lhe dão nomes diversos". Realmente, se o conhecimento do atman permite o conhecimento de todas as coisas, o atman deve ser id~entico ao brahman, que é a essência de tudo. Para divinizar este princípio ético, foi concebida uma trindade divina (Trimurti), expressão única do brahman, Isto é, do espírito santo, do absoluto. A Trimurti é considerada por: 
           BRAMA - considerado o deus da criação. (não confundir-se com brahman, conceito abastrato, expressão do neutro). 
               VISHNU - Personificação do bem, que conserva com vida as coisas criadas. 
             SHIVA - deus da destruição, símbolo daquele princípio insuprimível, porém, necessário, que é a morte física. 
             Em toda a Índia, encontra-se templos majestosos  e ricas esculturas dedicadas a Brma, Shiva e Vishnu. Numerosas são as cidades de que provém os tesouros artísticos mais preciosos do Hinduísmo: Benares, a cidade de Brama, ás margens do sagrado Ganges, meta de contínuas peregrinações de fiéis; Canará, cujo Pagode Negro, que representa o carro de Deus Sol, traz esculpidas na pedra, grandes rodas; Madrasta, famosa pelas suas belas estátuas em bronze de Shiva dançando e de Vishnu; Medirai, com seus templos característicos, de tronco em pirâmide; Misore, célebre pelo seu touro sagrado; Bombaim, de onde provém a bela escultura das Trimurtas. 
               As grandes religiões do extremo Oriente e da Ásia, centro meridional, tem suas origens em crenças e ritos primitivos, cujo desenvolvimento em formas mais evoluídas se deve à influência exercida por sistemas religiosos e por doutrinas sucessivamente divulgadas por homens de pensamento e fé. Das religiões, as mais importantes, seja pelo conteúdo espiritual, seja pelo número de adepto, são: 
            HINDUÍSMO (ou Neo-Bramanismo), com mais de trezentos milhões de adeptos. Religião oficial da Índia, encontra fiéis também em muitas ilhas do Oceano índico. 
            O BUDISMO, difundido na China, no Japão, no Tibete, no Nepal, na Índia, na Mongólia, na Manchúria, na Coreia, na Tailândia, no Vietnã, no Camboja, no Ceilão e em outras ilhas do Pacífico. 
               O TAOISMO, praticado por um terço da população chinesa, especialmente por aquelas das aldeias e das ilhas do extremo Oriente. 
                   O CONFUCIONISMO, difundido entre os chineses intelectualmente mais avançados. Realmente, como veremos, o Confucionismo é mais um sistema e´tico-filosófico  que uma verdadeira e própria religião. 
                O XINTOÍSMO, que é a religião nacional japonesa; ela cuida não apenas das tradições religiosas, mas também daquelas civis da nação. 
               Cumpre aqui recordar que três destas religiões são oficialmente reconhecidas na China: Budismo, Taoismo, Confucionismo. Veremos como a coexistência destes três cultos tenha sido vantajosa para o desenvolvimento social do povo chinês. 


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