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quinta-feira, 6 de junho de 2019

A RELIGIÃO DOS ROMANOS

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              Antes da entrada do cristianismo, com a força do imperador Constantino, os romanos adoravam praticamente todo o Panteão grego; mas é muito difícil, pela quantidade e pela antiguidade, apurar mais detalhadamente a respeito da religião romana primitiva. 
        A associação da religião dos gregos com aquela dos romanos surgiu de maneira espontânea, mas as afinidades entre as duas formas de culto foram muito mais aparente que reais, enquanto bem diversos foram os espírito e o caráter dos dois povos.
              O povo romano descendia de uma ramos latino dos itálicos, de estirpe indo-européia, que tinham transposto os Alpes em duas sucessivas migrações. 
            Habitantes do vale do Tibre e da planície foram, povo de agricultores, socialmente organizado e confederado em cidades, a maior das quais, Alba, surgiu nas encostas do Monte Albano, em cujo cimo se erguia o santuário de jeová, deus de todas dentes latinas. 
                 Caminhando na direção do mar, um grupo destes latino ficou morada firme (entre o X e o VII  séculos a. C.), na margem esquerda do Tibre, entre colinas, dando origem à aldeia que mais tarde seria Roma eterna. 
              Gente de pouca fantasia e de espirito prático, os romanos gostavam de conhecer o poder de seus numes e de invocar-lhe a proteção e a intervenção, para si, para o próprio gado, para a colheita, para qualquer circunstância importante da vida pública ou privada. 
          A tradição atribui ao legendário rei Numa Pompílio  a função de uma religião internacional, valendo-se do auxílio da ninfa sagrada Egéria, mas o que se supõe ter sido a vida daquele rei está de tal modo esquecido no tempo que o próprio fato de sua existência é posto em dúvida por numerosos historiadores. Entretanto, o que de fato se sabe é que, nos primeiros tempos os romanos, precedentes da região do Danúbio, acreditavam fervorosamente na magia e nos espíritos. Esses espíritos se tornavam gradativamente em deuses, ligados mais a lugares determinados do que a certas ocupações diárias e sazonais do povo. 
                 Surge espontânea a associação da religião dos Gregos com aquela do Romanos, mas as afinidades entre as duas formas de culto foram muito mais aparentes que reais, enquanto bem diversos foram o espírito e o caráter dos dois povos. 
                 A gente romana descendia de um ramo latino dos Itálicos, de estirpe indo-europeias, que tinham transposto os Alpes em duas sucessivas migrações. 
                  A história da religião romana passa através de várias bases. No período mais antigo, a trindade principal era representada por Júpíter (jeová), Mars (Marte) Qurinus, destinados a salvaguardar a cidade de Roma contra os povos vizinhos. Seguia-se Janu (Jano) que protegia a entrada das casas. Em honra de Jano, existia também um templo, cuja porta permanecia fechada em tempo de paz e era aberta em tempo de guerra. Com Numa Pompílio, o soberano mais pacífico da época dos Reis, permanece sempre fechado. Uma divindade importante no panteon romano era Vesta, a deusa do loar, em cuja honra sempre ardia o fogo sagrado, tanto nas casas de família como no templo do estado, confiado aos cuidados das Virgens Vestais. Graves desgraças teriam atacado Roma se o fogo se extinguisse. A estas atividades oficiais se ajuntavam outras, de caráter agreste, talvez preexistentes no Lácio, como Pomona, Flora, Consus, Saturnus, Faunus e Silvanos. 
                   No segundo período, o difundir-se das tradições e dos cultos, de um ponto a outro da península e de um centro a outro do mediterrâneo, levou a Roma uma fusão de crenças e de cultos, que se manifestou acolhendo no panteon romano divindades helênicas e tributando-lhes as mesmas honrarias. 
              Diana, Minerva, Fortuna, Vênus, assumiram grande importância, e a primitiva trindade foi substituída por outra: Júpiter -Juno - Minerva, que, segundo a concepção grega, era considerada uma família composta de pai, mãe e filha. 
                 Á medida que os romanos conquistavam as cidades vizinhas, os deuses destas eram incorporados ao panteão nacional. A prosperidade de Roma originou-se dos numerosos estrangeiros que traziam consigo os deuses próprios, sendo-lhes permitido, à vontade, o culto dos mesmos. 
                Muitas divindades mais importantes encontraram perfeita correspondência com os deuses do Olimpo helênico; estas são: Jeová (Zeus), Juno Hera), Minerva (Atená), Ceres (Demeter, Mercúrio (Hermes), Netuno(Posseidon), Vênus (Afrodite), Vulcano (Hefaístos), Marte (Ares), Vesta (Héstia). 
         O último período, aquele imperial, é caracterizado pela assimilação de cultos especialmente orientais, como aquele do deus Mitra, de que permaneceram vestígios. 
                O culto dos romanos deve ser considerado sob dois diferentes aspecto: aquele privado, que conservou por longuíssimo tempo a fisionomia da antiga religião, mas com ritos diversos, segundo a região e o ambiente em que se desenvolviam; aquele público, a que correspondia o cerimonial oficial. 
            Assim como os gregos, também entre os romanos o fogo (aquele doméstico em particular) foi tido como sagrado. O culto do lar e dos ancestrais foi elemento essencial da civilização latina. Ao culto doméstico está ligado aquele dos mortos. O dever principal da família era providenciar sepultura; a quem não podia tê-la, por ter se extraviado em combate ou em naufrágio, erguia-se um túmulo vazio, chamado "cenotáfio". 
                   Também entre os romanos o culto se desenvolveu, a princípio, ao ar livre, em alturas cobertas de árvores ou em plena selva, com uma área central para os sacrifícios; ali, mais tarde, surgiram os primeiros templos, destinados a conservar o simulacro das divindades, mas não para receber os fiéis. Foram depois erigidos também santuários para os ritos purificadores.
              Os sacerdotes não tiveram nunca uma doutrina para tutelar ou difundir; cabia-lhes a tarefa oficial de cumprir somente a ação sagrada. Apesar disso, conseguiram organizar uma espécie de hierarquia estatal, construída de colégios; Os Pontífices, os Áugures, ops Quindicénviros e os Septénviros.
            A estes acresciam os Flamínios, dedicados a específicas de culto, e as Vestais, sacerdotisas consagradas à custódia do fogo sagrado. A estes colégios, em cuja testa ficava o Pontífice Máximo, cabia conservar a tradição religiosa, controlar o culto privado, manter a harmonia entre a população e os deuses. 
               A religião romana possui um decidido caráter utilitarístico; não existe nela impulso nem participação do sentimento. Os deuses são objeto de sacrifícios propiciatórios e de preces, para que, em recompensa, eles concedam seus favores ao povo romano. Além disso, é diferente e independente da religião grega, que é separada da política, aquela romana é intimante ligada à vida do estado. Na época imperial, a máxima autoridade do estado, como Augusto e,  antes ainda, foi também Pontífice Máximo. 
                  Por ocasião de calamidades ou para agradecimento, celebravam-se solenes e públicas cerimônias coletivas, denominadas "suplicas". 
                 O voto era um dos meios mais eficazes para agradar  aos deuses e obter-lhes o auxílio. Havia votos públicos, formulados pelo magistrado, assistido pelo pontífice, e os votos de cidadãos particulares. 
            Os sacrifícios distinguiam-se em ofertas incruentas  (bolo, mel, vinho, primícias) e cruentas (matança de animais). A religião romana mergulhava suas raízes no próprio romano; com suas tradições e seus ritos, amalgamava a união dos pais com filhos, dos vivos aos mortos. Com seu caráter oficial, ligava estreitamente o indivíduo aos destinos do estado. Pode-se, pois, compreender qual a donosa influência que exercitou sobre a constituição romana, depois de dois séculos de guerras púnicas, a penetração do pensamento grego em Roma. Disso derivou um individualismo prepotente, que foi cada vez mais sufocando os antigos princípios. Surgiram novas correntes intelectuais e políticas que, durante a república, conduziram a uma decadência da religião. 
          O imperador Augusto, compreendendo-lhe a importância política, esforçou-se em restabelecer a antiga religiosidade, coadjuvado pela firme vontade do Senado em custodiar e manter íntegras as tradições romanas. 
             Mas esse período não durou muito. Quando o Imperador Caracala concedeu a cidadania romana a todos os súditos do império, as divindades estrangeiras e o culto helênico retomaram supremacia. O faustoso rito dos mistérios, com seu sabor mágico e a visão de uma vida ultra-terrena, encontrou larga acolhida no povo. As teorias dos neo-platônicos, segundo as quais os deuses não serial mais do que uma secundária manifestação de uma suprema unidade, acabaram por desorientar as massas. 
               E quando o Imperador Constantino, por questões de interesse político, em 313 da nossa era, reconheceu o direito de tolerância para com o Cristianismo, assinalava virtualmente o fim do mundo pagão, os tempos já estavam amadurecidos para o triunfo de uma fé que enriquecida a nova religião de um cálido bafejo de piedade e amor. 

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              Entre as divindades romanas, jeová tinha o primeiro lugar, com o atributo de "pai dos deuses e dos homens"; foi considerado o máximo protetor da cidade de Roma; Marte, do grego Ares, era o deus da guerra e da agricultura, mas venerado, também, como pai de Rômulo e Remo; Pomana, antiga divindade de caráter agreste, protegia as colheitas do outono; Fortuna, que correspondia à Riqueza grega, volvendo sua cornucópia, decidida quanto aos destinos de Romeo. Na Grécia, dava-se grande importância à resposta do oráculo, que se obtinha em dias designados, principalmente, por uma sacerdotisa, a Pítia; esta, sentada sobre uma trípode, entrava em um estado de excitação, provocado pelos vapores que saiam de furos do pavimento. Eram vapores de ervas alucinógenas que criavam efeitos sobre quem os aspirasse. Os locais do culto dos Romanos, como aqueles dos gregos, foram, a princípio, ao ar livre. Erigiam-se, depois, templos modestos,que aos poucos se tornavam sempre mais imponentes, á imitação dos Gregos, de que foi copiado também o estilo arquitetônico. Alguns templos do Império foram construídos com abóbada redonda, como o Panteão, consagrado às sete divindades maiores. Este templo, mandado erigir o ano 27 a. C., por Agipa, foi construído, desde os alicerces, pelo Imperador Adriano, no século II da nossa era. Mais tarde, o Cristianismo o dedicou s Santa maria dos Mártires. Agora, está destinado a recolher os restos mortais dos grandes Italianos. "Urna funerária" - No Museu Nacional de Romeo, entre outreos objetos arqueológicos, existe uma urna funerária cuja decoração é constituída por enfeites semelhantes àqueles que decoram as paredes internas da "Ara Pacis", alternadas com cabeças de touros, com chifres achatados horizontalmente. As "préficas", mulheres pagas para acompanhar o morto com prantos e lamentos; elas abriram o cortejo, enquanto um grupo de homens executava danças especiais, e outras traziam máscaras fúnebres, para representar os ancestrais mais ilustres do falecido. Os objetos encontrados nos mostram que o Imperador Augusto se preocupava em restabelecer a antiga religiosidade, julgando-a provavelmente, fator indispensável para a integridade e segurança de Roma. 

              Os lares se dividiam em público e privado. Os lares públicos eram afins dos heróis gregos e tinham direito a culto público; os lares privados eram divindades protetoras da família, de grau inferior. A "Arca Pacis" foi inaugurada por Augusto no ano 9 da nossa era, apresenta, nas decorações de seus painéis, uma espécie de história ideal de Roma. Desde "Enéias", que sacrifica ao Penates, à Loba, que amamenta os gêmeos Rômulo e remo, até a procissão imperial, em que se destaca a figura de Agripa, genro de Augusto. 

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Quando os governos perceberam o poder que a religião exercia sobre os fiéis, todos passaram a adotá-la como parte do sistema governamental. É muito triste ter que admitir, mas é isso que acontece ainda hoje, principalmente nos países com atraso cultural. A cegueira dos povos menos favorecidos financeira e intelectualmente é de fundamental importância para os políticos e pregadores religiosos desonestos. 


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