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sexta-feira, 7 de junho de 2019

A RELIGIÃO DOS CHIBCHAS

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               Os Chibchas ou Muíscas eram uma tribo que tinha uma linguagem própria, a chibcha. Viviam no planalto central da Colômbia e formavam a Confederação Muísca. Dividiam-se em duas confederações: A Hunza da zona norte, cujo soberano era Zaque, e a Batacá da zona sul, cujo soberano era Zipa. Ambas as confederações situavam-se nas terras altas dos atuais departamentos de Cundinamarca e Boyacá, na região central da Colômbia, 
              A família linguística "chibicha" compreendia populações semi-selvagens, como aquelas das florestas da costa Rica e do Equador, e populações de civilização mais elevadas, como os Muíscas do planalto de Bogotá. 
          Por causa das escassas e contratantes fontes de informação e de pesquisa, as notícias sobre a religião dos povos Chibcha são muito limitadas e imprecisas.
             A mitologia é rica de divindades: Chiminagua é o criador do céu e da terra; Batchué era a deusa mais venerada, porque, surgida do lago Ibagué, foi aquela de quem derivavam os Chibchas. Mas, entre todos os personagens mitológicos, o mais famoso é o herói cultural dos Muíscas: Bochia, mensageiro do deus Chiminagua.  
              O culto religioso era ministrado por sacerdotes chamados Xeques, os quais herdavam o cargo. Não existia hierarquia sacerdotal. 
          Os Chibchas acreditavam que a alma cumpria, depois da morte, uma viagem subterrânea, para chegar ao ponto que lhe assinalavam, segundo a conduta observada pelo defunto na terra; os maus eram tragados por poços habitados por aves ferozes; os bons, ao invés, gozavam de uma celestial bem-aventurança. 

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Aqui também podemos observar nitidamente uma forma primitiva de domínio das mentes de seus fiéis seguidores mantidos sob ameaça. os considerados bons, depois da morte, iriam para um lugar celestial, onde gozavam bem-aventurança; os maus, depois da morte, eram tragados por poços habitados por aves ferozes. Na atualidade se fala muito em céu para os bons e inferno para os maus.

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