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quarta-feira, 12 de junho de 2019

AS RELIGIÕES DA PRÉ-HISTÓRIA

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                    Desde o início venho afirmando que os seres humanos são, por natureza, espirituais. A partir de agora vou procurar fazer um resumo de como os homens primitivos teriam chegado a conceber a divindade. 
                  É verossímil que eles tenham começado a exercitar a mente observando a natureza de que estavam circundados e que, por isso, obedecendo ao "senso do divino", tenham-se tornado vagamente cientes da existência de um Ser Supremo.
                 Eram épocas difíceis e eles ainda não estavam tão conscientes da sua natureza nem das faculdade que os tornavam diferentes dos outros animais;aquele remoto progenitor deve, todavia, ter-se reconhecido como ser vivo e conceber daí, também, a divindade como um ser vivente, mas altíssimo, dotado de forças enormes, ante as quais o homem não passava de uma criatura débil e indefesa. Impulsionado então por aquela disposição de religiosidade que, como se viu, é inerente em todo o ser humano pensante, ele foi seguramente induzido a submeter-se àquela vontade suprema  e dela fazer objeto de culto. 
            Pode-se daí concluir que o homem pré-histórico, ao primeiro despertar do seu sentimento religioso, foi teísta à maneira dos povos mais primitivos dos nossos dias, como os Pigmeus, os Boximanes e algumas tribos australianas. 
              Mais tarde, quando, por várias causas, se tornou cônscio de sua alma espiritual, começou a imaginar que todas as coisa capazes de ação possuíam uma alma semelhante á sua (animismo). A seguir as populações dedicadas ao pastoreio, os nômades que não conheciam limites na terra, foram levados a identificar a divindade na abóbada celeste; aquela dedicadas á agricultura conceberam o culto da madre terra (Naturismo). Sucessivamente, o desejo de aproximar-se de divindades mais acessíveis e mais correspondentes á necessidades humanas, induziram-no a procurar nas coisas a existência de forças sobrenaturais (Fetichismo). 
                  Afinal, com o desenvolvimento da sociedade, com a criação das hierarquias sociais, com o pensamento dos grandes valores humanos, nasceu uma concepção hierárquica dos seres divinos e se acrescentou o culto dos ancestrais e dos heróis. Daqui se desenvolveram várias formas de politeísmo e as múltiplas criações mitológicas. 
                  O primitivo teísmo, porém, não foi esquecido e, quando algumas almas mais elevadas entre as populações, que iam gradativamente adquirindo experiência e saber, souberam despojar-se das concepções mais rudimentares e materialistas, voltando-se a adorar um só Deus. 

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Os Altais, da Sibéria, adoram Ugon, criador do Universo, e temem Kormos, que representa o mal, a tentação.  
Uma prece diz: "Príncipe Bai Ulgon, tu, que todos os povos criaste... e mil vezes fizeste girar o céu rico de estrelas, não nos lance nas mãos da desgraça, não julgues os nossos pecados..."


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