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domingo, 9 de junho de 2019

CELTAS - GERMANOS - ESLAVOS

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Falaremos a seguir da fé professada antes do cristianismo  por algumas populações europeias e, mais precisamente, dos celtas, dos Germanos e dos eslavos. Os primeiros, mesmo tendo habitado principalmente as regiões da Europa Central, são, todavia, considerados, pelas suas origens, do grupo das populações denominadas "nódicas". 

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A RELIGIÃO DOS CELTAS
                O nome Celta foi dado a um conjunto de povos (um etnônimo) organização de múltiplas tribos e pertencentes á família linguística Indo-européia que se espalhou pela maior parte do Oeste da Europa a partir do II milênio a. C. Existem diversos grupos celtas compostos de várias tribos, entre eles os bretões, os gauleses, os escotos, os aburões, os batavos, os gálatas, os trinovantes e os caledônios. Muitos desses grupos deram origem ao nome das províncias romanas na Europa, as quais, mais tarde, batizaram alguns dos estados-nações medievais e modernos da Europa. 
                  Entre os povos da estirpe indo-europeia, os celtas pertencem ao grupo dos ocidentais. Esse grupo era constituído por antigas populações que, entre o IV e o II século a. C. tinham ocupado a Irlanda, a Grã Bretanha e a Gália, avançando, de um lado, até a Pensilvânia Ibérica e, do outro, até a zona setentrional da Itália e daqui rumaram para o Oriente até o Mar Negro. Autores clássicos gregos e romanos transmitiram-nos notícias sobre os Celtas, mas estas fontes, pelo que  diz respeito ao estudo da religião por eles praticadas, demonstraram-se incompletas e de escasso valor. Antigos vestígios atestam que, originariamente, o fundamento da religião dos Celtas era naturismo, do qual derivou o culto das fontes, dos rios, das árvores, do sol. 
              Diferentemente de outros povos, os Celtas não construíram templos e palácios de adoração. Eram um povo relativamente avançado, pois já conheciam a roda. Foram eles que tiveram a ideia de doar um carro de quatro rodas aos romanos do  petorritum. 
                  Para os Celtas, a suprema tarefa não era dominar as forças naturais da Criação, mas penetrar plenamente o mistério do destino humano. Todo seu estilo de vida decorriam dessa tomada de posição primordial.
                 Os celtas não escreviam tudo o que dizia respeito às coisas do espírito. Não eram os únicos a pensar que o sentimento poético-religioso era demais ligado aos movimentos interiores do homem para que pudesse, sem prejuízo, cristalizar na escrita. Escreviam sobre tabuinhas, em caracteres gregos. 
                Entre os povos de estirpe indo-europeia, os Celtas pertencem ao grupo dos ocidentais. Este grupo era constituído por antigas populações que, entre o IV e o II século a. C., tinham ocupado a Irlanda, a Grã-Bretanha e Gália, avançando, de um lado, até a Península Ibérica e, do outro, até a zona setentrional da Itália e daqui rumaram, para o Oriente, até o Mar Negro. Autores clássicos gregos e romanos transmitiram-nos notícias sobre os Celtas, mas estas fontes, pelo que diz respeito ao estudo da religião por eles praticada, demonstraram-se incompletas e de escasso valor. Antigos vestígios atestam que, originariamente, o fundamento da religião dos Celtas era o naturismo, do qual derivou o culto das fontes, dos rios, das árvores, do sol. 
               No quadro do paganismo céltico figura, de maneira singular, uma casta de sacerdotes, os Druidas ou "homens sábios", cuja origem é ainda obscura. Acredita-se que fossem dedicados a estudos naturalísticos, filosóficos  e teológicos, os quais, em seguida, assumiram funções sociais e civis e foram criadores e propagadores do notável patrimônio doutrinal e mitológico céltico, de que conhecemos o conteúdo apenas  fragmentariamente. 
                Uma das razões que tornou difícil a determinação do panteão céltico é o fato de que ops deuses mudam de nome, de região a região. Júlio César enumerou, em "Debello gálico", as principais divindades dos Celtas das Gálias, mas o fez com o nome latino da divindade a que.presumivelmente, correspondiam: Mercúrio (que, diz ele, era o mais adorado). "Apolo, Marte, Jeová" (considerado grande deus) e "Minerva". Outros de que se têm conhecimento são: "Teutates", deus protetor das tribos, "Ogmio", deus da eloquência", "Epona", patronatos, tropeiros, etc. 
                Os celtas cultivaram profundamente o culto dos fados, isto é de um poder impessoal e indefinível, cuja influência determinava os atos humanos. Criam na imortalidade da alma e na sobrevivência de um mundo ultra terreno, onde os elementos viveriam uma vida de delícias. 
               O rito fúnebre era tido em grande honra, sacrificando-se ao defunto coisas e pessoas que lhe tinham sido caras em vida, a fim de que lhe fizessem companhia no Além. 
             As cerimônias religiosas eram celebradas ao ar livre, em lugares sacros, situados nos bosques ou às margens dos rios e dos lagos ou, ainda, em edifícios  primitivos. 

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                 A civilização de La Tène, que se estende do V ao I século a.C., é de grande importância para os estudos sobre os usos e costumes dos Celtas. Em grande quantidade são constituídos de capacetes de soldados, braceletes e urnas. Sobretudo estas últimas são particularmente interessante, porque nos mostram como idêntico seja o ciclo de um período artístico, mesmo entre povos diferentes e em diversos séculos. A civilização da La Tène surge quando a grega está em seu pleno esplendor e nela transmigram os motivos elementares e geométricos da arcaica arte cretense e grega. Nas urnas funerárias da chamada "La Tène III", há maior desembaraço e liberdade de inspiração: aos motivos geométricos acrescentam-se esboço de elementos floreados. 
                 Os Celtas possuíam ídolos. As descobertas arqueológicas trouxeram à luz estatuetas em pedra, cobre e bronze. 

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