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domingo, 9 de junho de 2019

A RELIGIÃO DOS GERMANOS

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             Originários em cerca de 1800  a. C., a partir da cultura da cerâmica cordada na planície norte alemã, os povos germânicos expandiram-se para o sul da Escandinávia e para o rio Vistula durante a idade do bronze Nórdica, atingindo o baixo Danúbio em 200 a. C. Na época de Júlio César (Roma), um grupo de germânicos liderados pelo chefe Ariovisto expandiu-se para a Gália, até ser detido por César nos Vosges em 58 a. C. 
       De estirpe indo-européia, também os Germanos, a que pertence o grupo dos povos Islandeses, Escandinavos, Germanos e Saxões, figuram entre os últimos a terem contato com a cultura mediterrânea. Mas tanto para os Celtas como também quanto aos Germanos as fontes clássicas greco-romanas são imprecisas e insuficientes. 
             Notícias importantes foram hauridas da literatura nórdica, das sagas, das canções e das prosas da Eda, mas, infelizmente, a enorme multiplicidade das crenças torna difícil a exatidão histórica. 
           No culto primitivo dos Germanos, aparecem evidentes os vestígios do naturismo: eles adoravam pedras sagradas e veneravam o fogo, a água, a terra, o sol. 
              A mais antiga divindade comum aos povos de estirpe germânica foi Ziu, deus do céu e da luz, ao qual se sacrificavam vidas humanas. O mito nórdico é eminentemente guerreiro; por isso as gentes das regiões mais setentrionais deram o primeiro lugar a "Odin", deus do trovão, que mais tarde se tornou o deus das batalhas. Entre as populações do verdadeiro e próprio tronco germânico, a divindade suprema foi "Votã". Outras deidades conhecidas são: Loki, o malvado deus acorrentado numa caverna, Freiga, a primeira deusa, esposa do deus supremo, Nerthus,  deusa da fecundidade agrícola.
               Os deuses, segundo o mito nórdico, tinham sua sede no céu e nas montanhas e, mais do que criadores do mundo, eram seus coordenadores, embora seu poder não fosse absoluto, porque eles também dependiam do destino, que era determinado pelas três Normas, semelhantes às Parcas gregas. 
          No mito dos Germanos, de fato, figuram seres superiores aos homens, tais como os Gigantes, Nascidos do caos e anteriores inimigos dos deuses; as Valquírias, encantadoras amazonas, que seguiam os heróis nas batalhas e guiavam-lhe a alma; as Normas, que, como dissemos, determinavam o destino dos homens; depois, havia os pequenos gênios benéficos da natureza, os Silfos e os Elfos, espíritos do bem e do mal. 
           O ritos desenvolveram-se, a princípio, nos bosques, mas a seguir foram construídos numerosos santuários.   
           Do sacerdócio e dos sacrifícios temos escassas notícias e geralmente contraditórias. Segundo alguns historiadores, parece que a função do sacerdote era limitada à oferta dos holocaustos, à conduta dos oráculos, aos auspícios que se obtinham do sangue das vítimas, do voo dos pássaros etc. 

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                "Odin", deus orgulhoso, que caminhava pelos céus com a imensa corte de mortos, provocando estrondo do trovão, tornou-se o deus das batalhas. A copiosa cabeleira lhe cai bem pelos ombros, a barba espessa lhe recobre o peito e seu único olho desfere relâmpagos. 

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