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sábado, 8 de junho de 2019

A RELIGIÃO DOS INCAS

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            Provavelmente, a primitiva divindade máxima era representada por Pachacamae, ao qual foi consagrado um templo; segundo outros autores, porém, ela era Viracocha, que muitos identificam com o deus precedente. 
              Em seguida, ela foi suplantada pelo deus Sol, que tinha como esposa a deusa Quilla, a lua. Vinham, depois, divindades menores, como a estrela Vênus e as Plêiades. 
             Os Incas constituem um grupo étnico radical helógeno, muito evoluído que a massa do índios sobre a qual, pouco a pouco, estendeu sua dominação. Preocupados em consolidar seu poder e em assentar sua dominação no país, colocavam a religiosidade bem acima das superstições, mas de forma muito opressora. Tal como os romanos, sem dúvida, mais por habilidade política que por liberalismo ou ecumenismo, ela soube acolhere a maioria das divindades das tribos conquistadas. 
              Foram também alvo  de veneração: lugares, objetos, coisas, denominados huacas, como templos, campos de batalha, túmulos, fontes, rochedos, pontes, imagens, amuletos etc. 
               A mais alta autoridade religiosa era o Imperador (denominado Inca), deus ele próprio, que vive temporariamente na terra para reunir-se ao astro solar, após a morte. 
          Os sacerdotes eram divididos em várias categorias, segundo suas funções. Os mais devotos aos Incas praticavam penitências e realizavam longas peregrinações a pé. 
             O culto era praticado em templos, o maior dos quais se encontra em Cuzco, no Peru. Este templo, grandiosíssimo, era formado por um pavilhão, em cujo centro havia um disco de ouro com pedras preciosas representando o deus Sol, sob o nome de quithoua de Inti - ocupa, evidentemente, uma lugar preponderante.  Em torno deste ficavam, sentadas em trono de ouro, as múmias dos imperadores falecidos. Junto a este pavilhão maior estavam cinco menores, no primeiro dos quais havia um disco de prata, representando a deusa Lua, contornada pelas múmias das imperatrizes, sentadas em trono de prata. 
             O sumo sacerdote (vilahoma) era sempre escolhido entre os familiares do soberano e exercia suas funções durante o resto da vida. Dado o seu parentesco e o alto cargo em que fora investido, exercia uma grande influência sobre o Inca, mas sua obrigação principal era a de estabelecer as normas do culto e de governar o clero, assaz numeroso. Além dos amautas, detentores da cultura, existiam os padres encarregados dos sacrifícios (vallavisa), os adivinhos, os confessores (entre os incas existia, de fato, a prática da confissão pública), os curandeiros, cujas funções, nas comunidades camponesas, eram semelhantes àquelas dos feiticeiros das sociedade mais primitivas. Entre os incas existiam as monjas e o mosteiros femininos, geralmente ligados ao culto de uma divindade particular. Muito contribuíram para a formação da religião incaica, aquelas civilizações que floresceram no Peru antes do advento dos Incas e, entre estas, aquela dos Aimarás, que se enriqueceram em seguida aos templos construídos pelos Incas. O Sol (Inti) e sua irmã Lua (Quilla) acabaram, porém, conquistando o primeiro lugar no Olimpo incaico, com prejuízo do antigo e pré-incaico deus Viracocha, considerado o criador de todos os seres viventes. Também o deus Pahcacamac, venerado originalmente pelos Quichuas, sofreu, talvez pelo acentuar-se do culto ao imperador, a mesma sorte. As populações dominadas pelos Incas, especialmente aquelas periféricas ou situadas em localidades isoladas, porém, apenas relativamente á influência de sua religião, e conservaram os antigos e primitivos cultos feiticistas à veneração de animais, de plantas ou de fenômenos naturais. 
              O poder de deus Sol se limitava ás suas origens que herdara dos Vikings de Tiahuanaco e foi pouco a pouco sendo imposto às outras tribos da federação cuzquiana, antes de tornar-se, ao preço de difíceis lutas internas, a religião oficial do Estado. 

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