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sexta-feira, 31 de maio de 2019

CONFÚCIO E SUA DOUTRINA --

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                 A tradição taoista relata que Lao Tse, quase nonagenário, entreteve-se com um jovem filosofo K'ung, que empreendera uma longa viagem para encontrá-lo, e, juntos, discutiram as respectivas doutrinas. A realidade histórica nega tal encontro, todavia, essa lenda serviria para confirmar a pacífica coexistência, na China do século V a.C., de dois movimentos religiosos diversos entre si sob muitos aspectos, o que não teria provavelmente acontecido entre nenhum outro povo menos tolerante e pacífico que o chinês. 
              Típico representante do caráter nacional foi justamente K'ung Fu-tzu (o grande mestre K'ung), cujo nome foi latinizado, pelos primeiros jesuítas, por Confúcio. Ele foi uma das figuras mais representativas do pensamento oriental. 
           Embora alguns históricos lhe atribuam os cinco livros (King) clássicos da filosofia de Confúcio, e a China o considere mais robusto pilar em que se apoia a sua civilização, ele definiu a si próprio um transmissor da tradição dos avós e não o fundador de uma crença. O que de mais notável dele permaneceu são as máximas e os ditados, transcritos pelos discípulos e, sucessivamente, comentados e recolhidos em quatro livros, que foram, durante séculos, usados nas escolas como livros de leitura. 
             Na base da doutrina confucionista, como na taoista, está a harmonia. Pela harmonia existente entre os homens, afirma Confúcio, chega-se à harmonia universal. Uma só lei suprema preside, assim,  a ordem do universo e também a ordem das coisas terrenas. A diferença substancial entre a doutrina de Lao Tse e aquela de Confúcio é que, enquanto a primeira se ocupa com a paz e a salvação universal, pondo o homem em contato com a natureza e em mística união com Tao, as teorias de Confúcio estão dirigidas no sentido de se obter, acima de tudo, a harmonia do entrelaçamento social. Elas visam a elevação do espírito além da vida e além da morte, mas não perdem nunca de vista as exigências terrenas. É a ele que a China deve aquela gigantesca estrutura social que foi, durante milênios, sua força. 
                Caracteres fundamentais da moral confuciana são: o respeito ao passado, o afeto filial e as outras quatro relações de obediência (entre súdito e governante, entre mulher e marido, entre irmão mais velho e irmão mais novo, entre moço e velho); a justiça em lugar da vingança. Confúcio condena a fácil moral aparente, que se satisfaz com a aprovação dos homens e ensina a atingir a perfeição segundo três atalhos que iluminam: A consciência , que faz distinguir o bem do mal; a caridade, que nos faz amar nossos semelhantes e a coragem, que incute a energia necessária para viver.  
             Nos dois séculos que se seguiram á sua morte, as teorias de Confúcio conquistaram, acima de tudo, as classes dos governantes, os quais tributaram grandes homenagens á sua memória, contribuindo para que Confúcio se tornasse objeto de culto religioso. 
          Os adeptos de Confúcio encontram-se, sobretudo, entre as classes cultas, mas, em algumas cerimônias, especialmente naquelas dedicadas aos finados (que Confúcio ensinou a conservar em altíssima honra) veem-se, frequentemente, sacerdotes taoistas e confucianos oficiar juntos, já que uns e outros acreditam que a solicitude dos vivos ajude os mortos a entrar no exército dos espíritos bons. 

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               O culto aos mortos e aos antepassados figura entre os mais sentidos na China. Tanto a doutrina taoista quanto a confuciana recomendam honrar os finados. Nos funerais, são exibidos balõezinhos e enfeites, como para uma procissão. 
                A filosofia mística de Lao Tse, contida no "Tao te Ching", degenerou, com o tempo, em série de manifestações exteriores de magia e de ocultismo, que se acham bem distantes da religião original. 
           As grandes doutrinas de lao Tse e de Confúcio têm fundamentalmente influído na civilização e no pensamento da China, mas não impediram que se perpetuasse, entre as camadas inferiores, a antiga idolatria. O povo chines venera ainda hoje, divindades que personificam fenômenos naturais e vicissitudes humanas. Um dos muitos venerados é o deus dos exames. 
                 Entre os vários templos dos Xintoístas japoneses, um dos mais antigos é o Kinkakuji, em Quioto, cidade que conserva a melhor parte do patrimônio artístico nacional. A harmonia entre a paisagem, a vegetação e a estrutura arquitetônica deste santuário faz dele uma joia de arte japonesa do século XIV. 

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