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domingo, 26 de maio de 2019

A VIDA PÚBLICA DE JESUS SEGUNDO OS EVANGELHOS

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              Quando Jesus foi procurar João Batista, para receber o batismo, este o apontou à multidão proclamando: "Este é o cordeiro de deus, que tira os pecados do mundo". Os Evangelhos narram que, quando Jesus recebia o batismo, uma alva pomba volteou sobre sua cabeça e a gente ouviu então a voz do Padre: " Eis o meu filho muito amado em quem ponho minha afeição". (Evangelho de São Mateus, III, 16-17).         
            Logo após o batismo, Jesus retirou-se ao próximo deserto, para preparar-se, com quarenta dias de jejum e de meditações, para a grande missão que estava por iniciar. Seu ministério começou com um ato prodigioso (a água mudada em vinho, nas bodas de Canaã. Ao mesmo tempo, estando próximo à Páscoa Judaica, ele foi, com seu pequeno grupo, para jerusalém, e aqui, com a autoridade que lhe conferia seu mandato divino, expulsou os mercadores das portas do templo: "Tirai isso daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negociantes". (Evangelho de São João, II, 16). 
             Jesus não exita,pois, em revelar-se Filho de deus, atestando a divindade de seu ministério, e disso dá demonstração com atos miraculosos. Por ele passa, na Galileia ou nas regiões próximas, é precedido pela fama de taumaturgo, de profeta da caridade, inimigo dos soberbos, dos hipócritas, dos avarentos. 
            Isso não podia deixar de levantar suspeitas e preocupação nos mais autorizados doutores da lei e nos fariseus (do hebraico, perushim = aueles que se distinguem). 
             Realmente, desde o primeiro ano da vida pública de jesus, estes tentaram aproximações junto aos partidários de Herodes Antipas, tetrarca da galileia, no intuito de encontrar um meio para condenar o Nazareno como herege e revolucionário, diziam eles. Ele ousava afirmar que o Reino (divino) seria tirado dos judeus. 
             Durante o segundo ano de seu magistério, uma manhã, Jesus, após haver passado a noite em meditação sobre um monte, chamou a si os discípulos e deles escolheu doze, a quem deu o nome de "apóstolos" (do grego apostello = Ínvio), a quem mandou pregar nas cidades vizinhas (Evangelho de S. Mateus). 
           Dai em diante, os apóstolos seguiram-no por toda parte. A eles Jesus deu especiais ensinamentos, exortou a que, depois de sua morte, que prenunciou próxima, continuassem a pregação do Vergo, e escolheu-os para representar a nova sociedade religiosa, cujo governo confiou a Simão Pedro; "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E dar-te-ei as chaves do reino dos céus..." (Evangelho de São Mateus, XVIII, 13-19). Estava prestes a completar-se o segundo ano do ministério público de Jesus, e o ódio da classe dominante tornava-se mais aceso quanto mais a fama do Salvador se ia difundindo por entre o povo, que o proclamava Messias e "Filho de Deus". Para aumentar tal fama, muito contribuiu o milagre de Betânia, que Jesus operou na iminência da Páscoa, chamando de novo à vida seu amigo Lázaro, que morrera havia já quatro dias. 
           Algum tempo depois, entrando em Jerusalém, a multidão recebeu-o com fortes manifestações de homenagem: "Hosana ao filho de Davi! Bendito aquele que vem em nome do Senhor!".
             Esse triunfo assinalou-lhe a condenação. Os sumos-sacerdotes e o chefes do povo, após uma reunião no palácio do Pontífice Caifás, resolveram apoderar-se do "falso Messias" como um engano, e para isso se valeram, como é sabido, da cumplicidade de Judas, um dos doze apóstolos. 
           Sendo ele filho direto de Deus, teria sido fácil a Jesus subtrair-se à conspiração, mas, segundo conta-se, Ele quis que tudo acontecesse conforme a vontade do Pai. 
             O cumprimento da trágica profecia começou na noite da véspera da Páscoa Judaica, após a ceia, consumada com os doze apóstolos, na cidade santa, segundo o rito hebraico.  Durante aquela ceia, ele partiu o pão e disse: "Tomai e comei, isto é o meu corpo". E levantando o cálice, acrescentou: "Bebei dele todos, porque este é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados". Depois disse: "Fazei isto em minha memória".; Destas palavras, referidas nos "sinóticos" (os três primeiros Evangelhos) e depois por São paulo, teve origem a instituição da Eucaristia. 
  
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Os ritos da igreja católica, principalmente os relativos à missa, sempre repetem essas afirmações que estão nos evangelhos acima mencionados.  
São Lucas era um médico de Antioquia, judeu convertido por São Paulo. Escreveu seu Evangelho (considerado o terceiro) em idioma grego, como verdadeiro e escrupulosos historiador, em base nos testemunhos daqueles que tinham conhecido o Mestre. 
A frase "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e nem as portas do inferno prevalecerão contra ela; e dar-te-hei as chaves do reino dos Céus..." não deve ter sido bem interpretada por São Mateus;pode também ter ocorrido algum erro de tradução do hebraico ou do grego. Uma nova igreja só poderia interessar ao Jesus Cristo idealizado e filho direto de Deus, mas nunca ao Jesus Nazareno que era um pregador muito humilde que não tinha nenhuma pretensão de poder ou glória, e muito menos de criar uma nova igreja. "Todos somos filhos de Deus porque fazemos parte de um tudo universal."
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