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terça-feira, 28 de maio de 2019

O IMPERIALISMO MUÇULMANO --


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                Como sabemos, Maomé conseguiu formar um poderosíssimo exército. O objetivo era subjugar outros povos e impor-lhes sua nova fé monoteísta. 
                 Com sua morte, as inevitáveis discórdias surgiram entre os poderosos para a sucessão de Maomé. Abu Baker, que foi o primeiro a assumir os poderes soberanos, em nome de Alá e seu profeta, com o título de Califa (vigário), pôs logo em prática a expedição já preparada por Maomé, ao Norte, contra o império bizantino da Síria e, a este, contra o império dos Persas. 
             A esta, seguiram-se outras afortunadas empreitadas. No governo do Califa Omar e de seus sucessores, foram ocupados a Mesopotâmia e todo o planalto iraniano, até a palestina e o Egito. O imperialismo árabe, cujas bases Maomé lançara em nome da religião, triunfou com uma força e uma rapidez realmente surpreendentes. Para esta incrível sorte, concorreram vários fatores, dentre os quais, as qualidades militares e o caráter ardoroso dos homens que compunham os exércitos árabes. 
         Durante o século IX (II da Héjira), sob a segunda dinastia dos califas Abássidas (descendentes de Abas,tio do profeta), a vasão do império, os abusos dos governantes periféricos e as tentativas de rebelião das populações subjugadas tornaram necessárias algumas transformações. As autoridades políticas foram separadas das espirituais e a estas últimas foi confiada a tarefa  de procurar prosélitos por toda parte. Assim, conforme as regiões submetidas, surgiram muçulmanos persas, egípcios, turcos, etc. A maravilhosa arte que floresceu nesses países demonstra quanto eles foram contagiados pelo encanto do Islã. 
               Bem cedo o imperialismo árabe se tornou imperialismo muçulmano e a capital, que fora transferida para Cufa (cidade redonda de Bagdá, fundada pelos próprios árabes depois da conquista persa), passou para Damasco e depois para Bagdá. No século seguinte, os navios muçulmanos, que tinham dirigido suas proas para a Itália meridional, conseguiram, em breve, subtrair aos Bizantinos o domínio da Sicília, onde permaneceu durante dois séculos. Não se pode negar que o domínio sarraceno (nome dado na Itália aos conquistadores) se, a princípio, semeou pavor e ruína, não deixou, mais tarde, de contribuir notavelmente para a civilização. 

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               A Ka'bah (ou Caaba) é uma construção maciça e cúbica, de 15 metros de altura, com apenas uma porta a dois metros do chão. 
               No interior, há uma bela série de mármores, ornamentada com damascos e arabescos de ouro. Ela encerra a pedra negra (o famoso meteorito). 
                  A Caaba, que abre suas portas três vezes por ano, fica ao centro do pátio da Mesquita da Santidade. 
                Cinco vezes por dia, do alto do minarete, a voz do muezim convida os muçulmanos apara a prece ritual. Para que a oração seja válida é preciso que o fiel se encontre em estado de pureza - que se obtém com a ablução do corpo (lavagem do corpo ou parte dele) - que o rosto esteja voltado para o lado da meca e que o tempo para a prece seja aquele fixado regularmente. 

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