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quinta-feira, 18 de abril de 2019

O CRISTIANISMO - INÍCIO DAS PREGAÇÕES .

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Capa do Livro 

            A mensagem evangélica possui caráter nitidamente universal. Os ensinamentos do "Filho de Deus", referindo-se ao homem em geral e não somente ao povo judaico, tornaram a doutrina da renascença espiritual válida para todos. 
          Já pela metade do século I, o cristianismo dá prova de uma vitalidade tal que é considerada, pelos seguidores, a manifestação mais evidente da sua origem divina.
                Sabemos que a pregação teve início em Jerusalém, por obra de Pedro. Daquela cidade, o apóstolo passou para Antioquia, pelos pagãos, e depois para Roma. Regressou, a seguir, a Jerusalém, a fim de presidir ao primeiro Concílio (reunião) dos apóstolos. Para fugir às perseguições, Pedro volta a Roma, dizem, depois de 60, e ali em 67 ou 68, sofreu o martírio. Por isso Roma ficou sendo o centro da cristandade e sede dos Papas, considerados sucessores de Pedro. 
             A princípio, o ensinamento de Cristo encontrou em redor de si o originário mundo hebraico e, a seguir, aquele mundo greco-romano, materialista e pagão, o qual, tendo, todavia, assimilado a cultura dos filósofos, estava maduro para uma revolução espiritual e moral. Nada melhor do que o Evangelho para responder a essa natural religiosidade, que constituía uma das fundamentais necessidades da alma humana, e isso explica porque o cristianismo teve rápida e larga expansão. Todavia, é também verdade que enormes dificuldades, de ordem social e política, se opunham ao seu triunfo. Para os pagãos, Jesus não era apenas um hebreu, mas também condenado à morte por grave crime. Além disso, a ética cristã, que exigia uma vida casta e pia e a caridade fraterna também para com os humildes, opunha-se decididamente aos maus hábitos de um mundo materialista e corrupto. 
             Entretanto, um pequeno grupo de iletrados, de gente humilde, desprezada por sua origem hebraica, conseguiu difundir aquela semente espiritual de que Cristo falara em suas parábolas, de modo a vencer, em poucos séculos, todo o mundo do Ocidente e, em grande parte, também do Oriente. Logo de início, o cristianismo afirmou-se entre os povos do Mediterrâneo Oriental. É certo que, ainda antes de Trajano (53 - 117), estava já amplamente difundido na Palestina, na Síria, na Ásia Menor, na Macedônia, no Épiro, na Acaia, na Ilíria, no Porto, em Alexandria, no Egito, na Dalmácia e em alguns centros das encostas da Itália Central e Meridional.  Dizem que já havia, também, na Espanha, núcleos de cristãos. Em fins do século II, o cristianismo contava com prosélitos em todo o vasto Império Romano. 
               A maioria dos convertidos, constituída de início por aquela gente pobre e humilde, para quem a palavra de Jesus era especialmente dirigida, ajuntaram-se bem depressa elementos provenientes de classes mais elevadas. De fato, conta-se que, no ano 180, uma enorme multidão de nobres já havia aderido ao cristianismo, que conquistara ferventes discípulos nas fileiras das legiões romanas. Tertuliano, célebre apologista e escritor romano de Cartago, nascido em 160, testemunha que a religião de Cristo invadira os acampamentos, o fórum, o senado e a corte. 
                 Os fatos aqui narrados nos mostram que Pedro foi o principal responsável pela inicial expansão do cristianismo. Por tal razão é, por muitos, considerado o verdadeiros criador da religião cristã. 

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