Enquanto, no Japão, o Xintoísmo representa a religião nacional, na China, se acham difusas, além do Budismo, outras duas religiões: O Confucionismo e o Taoismo, que são, porém, ligados entre si por algumas afinidades.
Antes do ano 500 a.C., a China tinha uma única religião, desde milênios de anos, que se fora desenvolvendo concomitantemente com a organização social do país até se tornar religião oficial. O imperador, sacrificando, em nome de todo o seu povo, ao deus supremo Chang-ti, o Senhor do céu, queria significar que ele próprio e seus súditos se submetem à vontade divina. Outras práticas públicas eram celebradas em honra dos defuntos e em algumas estações do ano realizavam-se solenes ofertas aos deuses para se obter uma boa colheita.
Nesta ligação ideal entre o Homem, a Terra e o Céu, manifestava-se a fé dos antigos Chineses; o povo, pela sua natureza, interessado na boa ordem das coisas materiais e na conquista da felicidade terrena. Com o tempo, porém, esta primitiva simplicidade e harmonia foi-se degenerando num grosseiro panteísmo.
O filósofo Lao-Tse, considerado o fundador do taoismo, é uma figura semi-lendária. Quer a tradição que ele, já velho, após haver escrito suas doutrinas, partisse para o Ocidente cavalgando um boi verde e desaparecesse para sempre.
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