Xinto ou Xintoísmo, a religião oficial do Japão, é denominada mais corretamente pelos japoneses "Kaami-o Michoi", que significa o "caminho dos deuses". Traduzindo esta frase para o chinês, temos "Shin-tao, cuja abreviação é Shinto, xinto, que é seu nome popular.
Alguns estudiosos japoneses dizem que esta religião é do sétimo seculo a.C., outros, porém, dizem ser bem mais antiga.
As escrituras japonesas compõem-se de duas seções: o Kojiki ou "Registro de assuntos antigos", e o Nihon-gi, As "Crônicas do japão", que foi elaborada no oitavo século de nossa era. Existem outros livros sagrados descrevendo o cerimonial do xintoísmo e contendo poemas religiosos.
O "Kojiki afirma existirem oitocentos mil deuses e deusas, todas descendentes de duas divindades originais, Izanagi e Izanagai.
Essa religião é muito popular e venera a sagrada montanha Fuji-Yama.
Embora o Budismo tenha influído consideravelmente na civilização e na orientação dos japoneses, a religião nacional do Japão continua sendo o Xinto (literalmente: caminho dos deuses).
Para formar esta complicada crença, que é hoje professada pelo povo, concorreram, principalmente, três elementos.
- As crenças populares das raças de que originariamente descende o povo japonês;
- Sua organização político-social;
- A cultura ético-religiosa, vinda da China, através da Coréia, pelos fins do século IV.
Ao imperador foi sempre, e ainda é, reconhecido a direta descendência da deusa do Sol e, portanto, o sagrado dever de governar o povo.
Esta tenaz tradição tem, indubitavelmente, concorrido para a unidade política e moral do Japão, para a disciplinada obediência às leis e ao orgulho nacional, profundamente sentido pelo povo.
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